Resenha originalmente publicado em 20 de Junho de 2020
Para além da data de seu lançamento, como não poderia ser diferente em se tratando dessa banda, o disco está cheio de referências a cultura canábica, que podem ser percebidas nas canções “Marijuanaut’s theme” e “Giza Butler”. A idolatria ao Black Sabbath também é apresentada não só no som, como nas letras.
O disco segue a linha criativa épico-religiosa característica principalmente do trabalho do baixista e vocalista Al Cisneros com o OM, que gravou neste registro não só as vozes e as linhas de contra-baixo, mas também uma gostosa e sonora bongada e por ela foi creditado, no melhor estilo Tony Iommi tossindo a tosse da alegria em “Sweet Leaf”, do espetacular Master of Reality.
A pegada inconfundível de Matt Pike se faz presente, tornado o disco um verdadeiro presente aos ouvidos sedentos por riffs de guitarra pesados e satisfatoriamente lentos. Menção honrosa ao excelente trabalho do baterista Jason Roeder, também responsável pelas baquetas da banda Neurosis. O trampo, não podia ser diferente, foi aclamado tanto pela crítica especializada como pelos fãs. Proceed!
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