Resenha originalmente publicado em 15 de Agosto de 2020
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No #VinilDaSemana, o Sander nos traz como indicação o segundo álbum da banda canadense de Avant-Garde Metal Unexpect, o In a Flesh Aquarium, lançando em 2006.
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Essa banda pra mim condensa o conceito de caos controlado (e as vezes nem tão controlado assim), pra quem curte bandas que procuram inovar esse é um tiro certo.
Uma descrição boa pro que eles fazem é a sensação de você estar vendo uma peça experimental meio circense e um tanto esquisita, em que toda hora entra uma voz nova, um elemento novo e raramente algo se repete.
O som dela tem base em algo entre o metal progressivo e o tech death, o vocal principal é feito por uma mulher porém quase todos os membros da banda, que não são poucos, cantam trazendo performances interessantíssimas nos vocais, que as vezes soam como se fosse uma conversa, as vezes aparecem coros, monólogos, entre outras formas bem criativas de usar vocais.
Na parte instrumental além do comum guitarra, baixo e bateria, temos violino e piano com adições ocasionais de outros instrumentos, principalmente de sopro.
E mais ainda que o vocal, os instrumentos são extremamente criativos e caóticos, raramente repetem algum riff, sempre surge algo inesperado em algum ponto.
E tão difícil quanto descrever o som deles é escolher destaques do álbum, mas ainda assim posso citar as faixas Chromatic Chimera, Feasting Fools, Desert Urbania, Meet Me at the Carrousel e A Clown's Mindtrap.
Infelizmente esse álbum não está nas plataformas digitais até onde eu sei, o que torna um pouco mais difícil de ouvir, mas eu garanto que vale a pena usar os métodos ancestrais de download para ouvir esta obra.
É provável que esse review tenha sido fortemente influenciado pelo fato de essa ser uma das minhas bandas favoritas e que esse é um dos álbuns que mais ouvi na vida, mas se isso aconteceu é porquê algo de valor esse trabalho deve ter!
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