Vinil da Semana: '01011001' - Ayreon | Review

Voltando aos poucos ao ritmos de postagens neste podcast, e, pra voltar com os reviews de álbum do #VinilDaSemana, o Lucas preparou pra gente algumas palavras sobre um álbum especial pra ele, o 01011001 do Ayreon!
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Em 2008, Arjen Anthony Lucassen já gozava de um bom prestígio na bolha metaleira do velho continente e se preparava para lançar seu mais novo álbum conceitual. Arjen então chamou uma gama de convidados jamais visto em um metal opera até então, “01011001” é a representação binária da letra Y e é também o título do sétimo álbum de estúdio do Ayreon, projeto de vida do holandês.

Conceitualmente, o álbum retrata a raça alienígena “Forever” que cria a humanidade para depois acelerar o seu desenvolvimento com tecnologias para benefício dos próprios “Forever”, assim botando toda a raça humana em perigo. Sim, é uma história que abrange toda a discografia do Ayreon e, sim, é complicadíssima.

Com 17 vocalistas, entre eles o próprio Arjen, “01011001” se torna uma besta incontrolável que o seu próprio criador se arrepende de ter perdido a mão e o controle com o número de convidados, músicas e duração, com seus singelos 102 minutos, pouco mais de 1 hora e 40 minutos.

A lista de convidados é esdrúxula, mas é de encher os olhos de qualquer fã de Prog Metal ou Metal em geral. Tom Englund (Evergrey), o finado Steve Lee (ex-Gotthard), Daniel Gildenlöw (Pain of Salvation), Hansi Kürsch (Blind Guardian), Floor Jansen (à época no ReVamp), Jonas Renkse (Katatonia), Anneke van Giersbergen (à época recém saída do The Gathering), Jorn Lande, Magali Luyten, Bob Catley (Magnum), Ty Tabor (King’s X), o próprio Arjen Lucassen, Simone Simons (Epica), o compositor e vocalista Phideaux Xavier e, antes de começar a gravação do álbum, o Arjen fez um sorteio entre fãs para participarem em uma faixa do álbum e os dois fãs foram a Marjan Welman e o Wudstik, que fazem um dueto na faixa “E=mc²”.

Eu poderia escrever um artigo científico de 20 laudas sobre tudo que acontece neste álbum, mas pela minha saúde mental, para o alívio do leitor e da editora de nossas redes sociais, termino o texto com a recomendação de um álbum grandioso, onde o seu criador consegue extrair o máximo de seus convidados e onde o ouvinte deve abraçar as interpretações algumas vezes “teatrais demais” dos dezessete vocalistas aqui presente. Um álbum divertido para quem estiver disposto a se divertir com tudo que ele propõe.

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