Lançamentos no Metal em Outubro de 2022 | Estante de Lançamentos


Passamos mais um mês, começamos o ultimo semestre do ano e muita coisa boa foi lançada no mundo da música pesada. Não ficou sabendo? Então vem com a gente que separamos os nossos lançamentos favoritos de Outubro!

------------------------------------------------------------------

ACID WITCH - Rot Among Us (Death/Doom Metal / 01 de Out)
(
EUA)
Por Caterine Souza

Para contextualizar com lançamentos deste ano: se Nekrogoblikon se levasse um pouquinho mais a sério, o resultado seria Acid Witch. Na faixa-intro, a animada "Gather Each Witch", sintetizador sombrio, riffões pesados ou refrães incessantemente repetidos nenhum te prepara para o death/doom maldoso, com firulas vocais dissonantes e toque lírico medonho que surge nas faixas seguintes.


AENAON - Mnemosyne (Progressive Black Metal
/ 07 de Out) (GRE)
Por Sander Firmo

Black Metal e Grécia costuma ser sinônimos de música boa, e com o Aenaon não é diferente. Aqui temos um prog Black mergulhados até as canelas no mar do Avant-garde, trazendo uma diversidade em instrumentos, melodias, ideias, performances, tudo com muita criatividade e agressividade numa coesão impressionante. Uma banda que estava na vanguarda da utilização de Saxofone e que se mostram saber usar o instrumento como poucos, além dos excelentes inserções de teclados. Ao ouvir notamos elementos de bandas como Enslaved, Rotting Christ e Dissection, este principalmente na lírica e construção dos maravilhosos vocais. Particularmente não consigo elencar defeitos, porém é um trabalho que deve afastar os que não são tão próximos de sonoridades experimentais, mas pode agradar aqueles que se disporem a dar uma chance. Um dos melhores álbum lançados este ano!

BASTTARDZ - Auschwitz Tropical (Hardcore/Crossover
/ 07 de Out) (BRA)
Por Well Ferreira

A banda maranhense retorna após 2 anos com seu segundo disco de estúdio 'Auschwitz Tropical' que chega logo na primeira faixa com um som furioso, rápido e bem dinâmico. As letras tratam sobre temas bem atuais com foco nos problemas sociais, violência policial, luta de classes, combate ao fascismo e duras criticas ao governo Bolsonaro e o bolsonarismo. Para mais detalhes sobre esse álbum foi feito uma resenha completa no Vinil da Semana se tiver curioso pra saber mais é só clicar aqui.


GOATWHORE - Angels Hung From The Arches Of Heaven (Blackened
Thrash/Death / 07 de Out) (EUA)
Por Caterine Souza

Com 25 anos na estrada, Goatwhore traz o seu oitavo álbum. Novamente com ilustrações de Jordan Barlow em uma capa belíssima, Goatwhore apresenta um trabalho correto dentro do blackened death/thrash a que se propõe, com vocais gritados e roucos, bateria pura caixa e pedais incessantes do thrash, guitarras chiadas do black metal unidos a um baixão postado perceptível nos clássicos do death metal. Goatwhore é uma banda que facilmente agrada fãs de death metal polonês - alô, Vader e Hate!


LAMB OF GOD - Omens (Groove Metal
/ 07 de Out) (EUA)
Por João Peralta

E começamos o mês de outubro com os gigantes do Groove Metal: LAMB OF GOD. Lançado em 07 de outubro, “Omens” traz aquele típico Metal para ouvir de bermudão e batendo cabeça. Embora não apresente grandes inovações sonoras, “Omens” soa agressivo e familiar aos fãs da banda. O disco, que foi gravado em formato “ao vivo” no estúdio (com a banda toda junta), demonstra um entrosamento maior da banda em relação ao seu antecessor e é uma jogada segura na carreira do Lamb Of God.


PARIUS - The Signal Heard Through Space (Progressive Metal
/ 07 de Out) (EUA)
Por Lucas Gomes

Com óbvias influências de bandas como Haken e Between the Buried and Me e até Dream Theater, Parius lança mais um álbum de metal de ET mas, dessa vez, deixa de lado o Death Metal e mergulha de vez no progressivo. Os vocais estão variados, desde um limpo carismático ao gutural mais agressivo. Com lindas melodias e momentos marcantes variados pela tracklist, "The Signal Heard Throughout Space" é um rock opera ao melhor estilo "Ziltoid" e que continua a história do seu álbum antecessor com muita carisma e muito bom gosto de todos os músicos. Destaque para as faixas "The Signal", "The Acid Lakes of Ganymede" e "The Human Molecule".


DAEVA - Through Sheer Will And Black Magic​ (Blackened Thrash
/ 14 de Out) (EUA)
Por Paulo Rodrigues

O som de bandas como Bathory na sua origem serviu de inspiração para diversas bandas na década de 1990, mas esse som em específico se tornou raro. No seu álbum de estreia, o Daeva não só usa desse som como base, como também traz um ar de modernidade a ele que geralmente não se vê. Black e thrash metal em seu estado original, quase tão cru quanto o já citado Bathory, misturado a um quê de King Diamond também. Os que sentem saudade podem se sentir abraçados nesse álbum, e os que pensam como esse som poderia ser em 2022, aqui está sua resposta.


DRAGONLAND - The Power Of The Nightstar (Symphonic Power Metal
/ 14 de Out) (SUE)
Por Lucas Gomes

Dragonland volta depois de 11 anos continuando a sua história megalomaníaca pelo espaço. A banda não tem medo de ser Power e nem de ser Sinfônica, em algumas músicas funciona, em outras nem tanto. A verdade é que é um álbum para um público extremamente nichado, os fãs de um Power Metal mais direto e noventista, talvez não se agradem tanto, o fãs do Power Metal mais épico, orquestrado e com momentos que lembram um dos Rhapsodys com menos opióides no sangue, vão acabar gostando do álbum. E, mesmo sendo um projeto nichado e ambicioso, não precisava ser tão longo. 2022 definitivamente foi um ano incrível para fãs de Power Metal e tudo que o gênero pode entregar.


GRIN - Phantom Knocks (Stoner/Slugde
/ 14 de Out) (ALE)
Por Caterine Souza

Grin ou é um casal ou são irmãos pois os dois únicos integrantes dessa banda - um cara no vocal, guitarras e bateria e uma mina no baixo -, têm o mesmo sobrenome, Oberg. Agora com relação ao som em si, se você nunca ouviu um stoner vindo da Alemanha, talvez crie uma expectativa alta acerca desta banda, mas no fim se depare com uma sensação de monotonia e não daquele jeito "Electric Wizard monótono de ser" - delicioso, diga-se de passagem. Porque em 'Phantom Knocks' não há aquelas quebras de tempo necessárias pra nos tirar daquela cola de guitarra e baixo típica do stoner/sludge que faz um uníssono bonito, mas que se mal administrado pode encostar no tédio.


LORNA SHORE - Pain Remains (Symphonic Deathcore
/ 14 de Out) (EUA)
Por João Peralta

Em 14 de outubro foi lançado o álbum que, possivelmente, é o lançamento mais esperado do ano. Após ter impressionado o nicho do Metal com o EP “...And I Return To Nothingnes”, coube ao Lorna Shore se consolidar com o álbum “Pain Remains”. Como esperado, a banda apostou na fórmula caótica e épica do EP anterior e entregou um álbum de 1 hora de puros berros animalescos e orquestrações grandiosas. O disco, de forma geral, pode acabar soando cansativo aos desavisados e, por isso, vem dividindo opiniões. Entretanto, é inegável que o Lorna Shore estabeleceu uma identidade e se consolidou entre os grandes nomes da geração.


MOTHER OF GRAVES - Where the Shadow Adorn (Death/Doom Metal
/ 14 de Out) (EUA)
Por Well Ferreira

A banda estadunidense de Death/Doom Metal, Mother Of Graves, lança seu primeiro álbum de estúdio apresentando uma sonoridade com bastante influência de bandas clássicas desse subgênero como My Dying Bride, Katatonia e Paradise Lost. Em 'Where the Shadow Adorn' existe uma atmosfera sombria, arrastada, melancólica, melódica e nos momentos mais Death Metal uma brutalidade sonora incrível. As guitarras tem bastante destaque e ditam os rumos do disco com riffs melódicos e bem trabalhados. Com certeza esse é um dos melhores lançamentos de 2022.


SHE MUST BURN - Umbra Mortis
(Symphonic Deathcore
/ 14 de Out) (ING)
Por Sander Firmo

O que mais gosto de acompanhar o desenvolvimento de novos subgêneros são os momentos onde as bandas começam a explorar as possibilidades que outros subgêneros oferecem, e isso tem acontecido no Deathcore nos últimos anos. Symphonic Deathcore não é exatamente uma novidade, neste mesmo dia tivemos um lançamento de uma grande banda desse nicho, porém o que o She Must Burn traz de novo pra gente é a interseção entre sinfônico e o gótico, isso graças a adição da excelente vocalista e tecladista Valis Volkova, que faz um trabalho maravilhoso nas orquestrações e pianos e entrega não só vocais impecável como melodias lindíssimas. Para além do encantadora contribuição da vocalista, todo o instrumental é feito com extremo bom gosto, pegando o que há de melhor no Deathcore e Sinfônico, com aquele ar gótico trazendo a ambientação e uma duração perfeita. A banda traz uma generosa dose de frescor para uma sonoridade que há tempos tinha se saturado.

A WAKE IN PROVIDENCE - Eternity (Symphonic/Blackend Deathcore
/ 21 de Out) (EUA)
Por Sander Firmo

Uma semana após o novo lançamento do Lorna Shore, a ex-banda do vocalista Will Ramos nos apresenta seu novo trabalho. De fato as comparações entre as bandas são inevitáveis, porém aqui temos uma sonoridade que claramente bebe da agressividade e peso do Blackened Death, além de timbres de guitarras que lembram bandas de Techdeath. Apesar dessas referências diversas, a banda apresenta um trabalho coeso, que consegue dosar o peso com passagens sinfônicas. Talvez não seja o som ideal para quem está chegando no Deathcore, porém com certeza deve agradar quem já curte os trabalhos de bandas como a já citada Lorna Shore e Shadow of Intent com toques de maior agressividade e atmosferas sinistras.

ARCHITECTS - The Classic Symptoms Of A Broken Spirit (Metalcore
/ 21 de Out) (ING)
Por Lucas Gomes

O Architects volta depois de 1 ano com um álbum mais pesado que seu antecessor e com óbvias influências do momento atual do Metalcore mundial, vide Spiritbox. As letras continuam um show a parte, junto com as mensagens de cada música, os riffs dão uma leve impressão de que a banda pode voltar ao peso de outrora mas nunca chega lá. Dito isso, o álbum sofre do mesmo problema de seu antecessor, falta momentos marcantes e bons refrãos, e tem o Sam Carter como a figura mais carismática que leva o álbum a um patamar mais alto do que, de fato, deveria estar.


ARIZMENDA - Spiders Lust In The Dungeon’s Dust (Psychedelic Black Metal
/ 21 de Out) (EUA)
Por Paulo Rodrigues

Nem tudo são flores quando você dá o espaço para conhecer novas bandas apenas pelo gênero que elas se encontram. Quando notei o “Psych Black Metal” junto do nome da banda, me vieram algumas experiências recentes que me agradaram bastante, com bandas como Zeal & Ardor, Deafheaven, mas, muito mais especificamente, Oranssi Pazuzu. Não sei se por um engano meu ou realmente por esse erro, não consegui o acesso ao bandcamp da banda, então vamos ao Youtube. E realmente fica a critério do ouvinte se valem a pena 1 hora desse som. Todos os sons das bandas já citadas são possíveis de serem identificados aqui, porém em versões bem mais cruas, sem tanto da riqueza que as consagraram. Talvez com mais foco o resultado fosse mais recompensador.


AVANTASIA - A Paranormal Evening With The Moonflower Society (Symphonic
Power/Metal Opera / 21 de Out) (ALE)
Por Lucas Gomes

A nossa diva ególatra, Tobias Sammet, está de volta com mais um álbum sem grandes surpresas no seu principal projeto.Algumas pessoas podem ficar agoniadas com a necessidade do Tobias de cantar em músicas que ele não precisava participar, como na ótima "Kill The Pain Away" ou a baladinha típica do Avantasia "Paper Plane", mas se tratando de Tobias Sammet, só fica chateado com isso quem não conhece a peça. O álbum tem ótimos momentos de Power Metal, os refrãos estão todos muito bem colocados e todos os convidados estão dando o seu máximo, destaque para a Floor Jansen que encaixou perfeitamente, o sempre magnífico Michael Kiske e, o agora salvo do limbo por Tobias Sammet, Geoff Tate que entrega mais uma performance muito boa e comprova de uma vez por todas que o Tobias consegue resgatar ótimos vocalistas que não conseguem mais compor pra si mesmos, vide Jorn, Eric Martin, entre outros.


AVATARIUM - Death, Where Is Your Sting (Doom Metal
/ 21 de Out) (SUE)
Por João Peralta

No dia 21 de outubro a banda sueca Avatarium lançou “Death Where Is Your Sting”, seu quinto trabalho de estúdio. Misturando o Doom Metal com pitadas de Classic Rock e uma elegância gótica, o disco possui “dois lados” muito bem definidos. A primeira metade é doce e aconchegante, enquanto a segunda é soturna e tem alguns momentos de agressividade. Em suma, o álbum proporciona uma audição confortável, principalmente, pelo vocal de Jennie-Ann Smith.


EXHUMED - To The Dead (Death Metal/Grindcore
/ 21 de Out) (EUA)
Por Paulo Rodrigues

Num ano tão bom para bandas de Death metal, Grindcore, mais um álbum nessa veia não incomoda ninguém. Os dois gêneros se encontram novamente num álbum muito sólido, no que pareceu um belo recap de um Carcass pré-Heartwork. A produção talvez faça parecer um pouco mais abafado do que deveria ser, apagando o que poderia ser um brilho muito maior do instrumental, que poderiam consagrar mais músicas individualmente, além de que faz com que, por alguns momentos, o álbum comece a soar bastante similar e se torne massante.


THE OTOLITH - Folium Limina (Atmospheric Doom/Stoner
/ 21 de Out) (EUA)
Por Well Ferreira

É um álbum debut que guarda muitas surpresas desde da primeira música. A banda num primeiro momento cria uma atmosfera envolvente, hipnótica e logo depois leva o ouvinte pra um som dramático criado por um violino bem melancólico. Aqui o baixo e a guitarra trazem uma energia bem densa e fúnebre, enquanto que a bateria acompanha o ritmo e as vezes fica muito apagado. A vocalista faz um trabalho incrível, ela canta muito bem e se destaca em todas as músicas. É um excelente álbum que vale a pena conferir.


HORROREM MEMORIÆ - Sombra e Silêncio (Atmospheric Black Metal
/ 22 de Out) (BRA)
Por Well Ferreira

Esse é o primeiro álbum de estúdio da one man band Horrorem Memoriæ, ele é todo instrumental, diferente das demos lançadas anteriormente que apresentava linhas vocais nas músicas. Fazendo uma análise geral o som apresentado é sombrio e etéreo, passando uma sensação de estar envolto por uma escuridão densa que engole tudo e todos. A distorção na guitarra em alguns momentos evidencia uma profundidade sonora bem interessante e combinou bastante com a idéia do álbum. Nas partes mais pesadas o instrumental dá o recado e consegue entregar um som consistente. Senti falta de um vocal em alguns momentos e eu acredito que deve fazer parte do conceito do 'Sombra e Silêncio'. É um álbum perfeito pra quem é fã de Atmospheric Black Metal e Dungeon Synth.


ABYSSIC - Brought Forth In Iniquity (Symphonic Death/Doom Metal
/ 28 de Out) (NOR)
Por Sander Firmo

Um supergrupo norueguês que reuni nomes que passaram por bandas como Dimmu Borgir, Old Man's Child e Sirenia, apresentam uma sonoridade que traz o peso arrastado do Death/Doom com uma ambientação sinfônica fantasmagórica. Para os amantes deste subgênero, a sonoridade parece tão natural que ficamos nos perguntando porque não temos um maior números de bandas com essa proposta. Um puta álbum!

DARKTHRONE - Astral Fortress (Black Metal
/ 28 de Out) (NOR)
Por Caterine Souza

Se tem uma banda que trabalha, essa banda é o Darkthrone que mesmo com um lançamento há pouco mais de um ano, essa dupla conhecida do black metal retorna com seu vigésimo trabalho em 35 anos. Se você ouviu 'Eternal Hails.....' fica fácil compreender que 'Astral Fortress' vem para assentar o caminho aberto pelo predecessor. As influências que a banda vinha trazendo do doom - mais perceptíveis na bateria cadenciada de Fenriz - se fundem aos vocais de Nocturno Culto que, melhor executados agora, encaixam perfeitamente no gélido característico das guitarras de black metal.


FORLESEN
- Black Terrain (Atmospheric/Post-Black Metal
/ 28 de Out) (EUA)
Por Well Ferreira

A banda estadunidense Forlesen lança seu 2° álbum de estúdio com apenas 4 músicas e quase 1 hora de duração. As 2 primeiras faixas tem um som muito imersivo, contemplativo e cadenciado que tende mais para o Atmospheric Doom Metal. Mas tudo muda a partir da terceira música quando abruptamente entra um Black Metal violento e rápido que demostra toda a versatilidade musical do grupo. A última música mantém o estilo das primeiras e encerra muito bem o álbum. É notável que a banda se dedicou em entregar um trabalho bem grandioso.


OBSIDIOUS - Iconic (Prog/Tech Death Metal
/ 28 de Out) (ALE)
Por Paulo Rodrigues

Formado em 2020 por todos os membros (exceto Steffan Kummerer) da formação que fez o Diluvium do Obscura mais o vocalista Javi Perera, Iconic, o álbum de estreia do Obsidious, é tudo menos o seu nome. Um álbum de tech death que acaba passando batido, apesar de ser possível reconhecer toda a habilidade da banda. Os vocais parece que estão ali para cumprir com uma tabela, além de não apresentarem nada de especial. O uso dos teclados trazem efeito contrário e empobrecem o som da banda ao invés de trazer uma atmosfera mais interessante. Sebastian Lanser e Linus Klausenitzer, baterista e baixista, respectivamente, não entregam bases chamativas como já vistas em outros de seus projetos, e o desfile de Rafael Trujilo cansa rapidamente. Usando de efeito comparativo, o álbum não é icônico nem como side project dos membros da própria banda, considerando Panzerballett, Alkaloid, Noneuclid, além do álbum de onde essa banda surgiu seja bem melhor do que o que é apresentado aqui. Ou talvez não seja pra mim.


POLYPHIA - Remember That You Will Die (Instrumental
/ 28 de Out) (EUA)
Por Paulo Rodrigues

Possivelmente a banda instrumental que mais chame a atenção hoje em dia, o Polyphia segue seu aclamado álbum New Levels New Devils com mais uma evolução sonora que a maior parte das bandas hoje em dia poderia apenas sonhar. Desde que a banda abriu os horizontes nos seus últimos álbuns, mesmo os momentos mais “fracos” ainda conseguem ser chamativos, oferecendo uma mistura muito bem feita desse heroísmo no mundo da guitarra com momentos que passam entre pop, hip hop, entre outros. A dupla Tim Henson e Scott LePage consegue fazer suas guitarras cantarem refrões e ser bem grudento, mas sendo de uma técnica surpreendente. O baixo se faz muito presente, não perdendo o brilho mesmo nesse meio. E, apesar de ser uma banda instrumental, o álbum conta com diversas participações especiais de vocalistas, como Chino Moreno, Sophia Black, $not, além de salvar um espacinho pra uma participação de Steve Vai. O álbum é um deleite para qualquer um, mas existe o bloqueio do foco ser muito mais pro instrumental.


PSYCHONAUT - Violate Consensus Reality (Post-Metal
/ 28 de Out) (BEL)
Por Sander Firmo

Para mim que não sou um grande conhecedor de post-metal, os belgas do Psychonaut foram um grande achado. O álbum de estreia deles foi um dos meus lançamentos favoritos de 2020, e o novo trabalho veio para consolida-los como uma grande nome. É daqueles álbuns que pegam pela sua mão e te levam numa jornada. Se me permitem uma comparação, ouvir esses álbum foi uma experiência semelhante com que a que tive ouvindo o "Crack the Skye" e não tive com nenhum outro álbum do Mastodon. O Vocal dá aulas tanto nos guturais quanto nos limpos, as guitarras conduzem a sonoridade majestosamente e tanto o baixo quanto a bateria são muito felizes nas escolhas. Após o segundo álbum com o nível lá em cima, o Psychonaut se tornou a minha referência de qualidade no post-metal!

---------------------------------------

Por hora é isto! Comentem aí o que vocês acharam desses álbuns, qual seu destaque até o momento e se deixamos passar algum álbum batido!

Você pode conferir uma amostra de cada álbum nessa nossa playlist: Spotify e Deezer.

Confiram também os principais lançamentos dos meses de JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJunho & Agosto e Setembro!

E, claro, todos esses álbuns serão comentados no episódio do podcast sobre os lançamentos do 4º Trimestre de 2022!

Nenhum comentário:

Postar um comentário